Campo de anotações aleatórias que eventualmente pode criar algo útil.
Sou a favor do fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista para profissinais da imprensa. Pelo que sei, a tal restrição foi baixada num momento de ditadura, de cerceamento de liberdades. Com isso pode-se imaginar os verdadeiros motivos do governo da época.
Contudo, é triste ver, justamente nesses dias em que Supremo Tribinal Federal aboliu a tal obrigatoriedade, que um sujeito emita tal opinião:
Colunistas - (25/06/2009 11h59)
Gauchada esquece a bola e quer levar títulos na força
São Paulo (SP)
O futebol gaúcho sempre foi conhecido pelo espírito belicoso, coisa de fronteira. Quer dizer, ou vai na bola ou no pau. No entanto, Grêmio e Internacional estão exagerando. Gremistas fizeram carnaval em Belo Horizonte. Colorados prometem outro salseiro contra o Corinthians, na próxima quarta-feira. Está na hora de a CBF meter a colher nisso e, se for o caso, tirar mando de campo desses caras, um bando de "machochos", ou seja, sem suco, insípidos, debilitados metidos a macho.
Gremistas e colorados sentiram a barra. Estão em tremenda desvantagem em relação a Cruzeiro (Libertadores) e Corinthians (Copa BR). Os 3 a 1 no Mineirão praticamente garantiram os mineiros na decisão da sul-americana. O mesmo acontecendo com o Timão, que não levou e ainda marcou dois gols.
O jeito, então, é apelar para a ignorância, criando um "clima de guerra", coisa de índio mesmo, de gente sem espírito esportivo, querendo ganhar o jogo no grito. Resultado: se eu fosse dirigente de Cruzeiro ou Corinthians levaria um pelotão de seguranças, prontos para o que der e vier nas partidas de volta em Porto Alegre.
Na época da ditadura militar, a maioria dos generais era lá do Sul. Os caras torturaram, mataram, usaram dinheiro público ao bem prazer e tudo bem. Criou-se a cultura de não ser "revanchista" com o surgimento da democracia. No entanto, crime é crime e ninguém foi punido e, pelo jeito, nunca vai ser. Muita gente daquela época já está ardendo no fogo dos infernos. Como diria a avó do psiquiatra Zé Carlos Zeppellini, "Deus escreve certo por linhas tortas".
E assim caminha a mediocridade...
Fonte:
www.gazetaesportiva.net/nota/2009/06/25/585664.html