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Campo de anotações aleatórias que eventualmente pode criar algo útil.

domingo, outubro 24, 2004

Isso deve ter sido escrito há duas semanas.


Vinho, solidão e boa música. Parece a minha combinação perfeita pra se sentir bem se sentindo mal. Mas que vinho que estou tomando, que música estou ouvindo e que solidãoafinal é esta? Solidão com euforia não parece real. Acho que esse vinho é ruim o suficientepara tornar a música irrelevante o suficiente para esquecer da realidade. Imaginário? Complexo? Que diabos é o que sinto?
Vamos tomar a norma dessa encrenca. Ah, acho que isso não parece simples com essa quantidadealcoolica, mas vamos tentar. "I never needed anybody(?), I never needed nobody" Parece quea música me respondeu, mas é bom não esquecer que não ter nada para esquecer não é ter algopara lembrar. Ainda assim o que não é real parece uma grande confusão.
Aplicando o operador evolução temporal nesta situação não me esclarece o futuro. Talvez tivesse que tomar algo mais forte para parar de pensar nestes termos. Mas isso teria queser forte o suficente para me fazer parar de pensar. Nem sempre é possível controlar o quese pensa, controlar a forma de pensar então parece ainda mais difícil.
Mais uma garrafa de vinho que está prestes a cumprir sua missão neste mundo. Ela veio da Argentina para São Paulo, do Extra para minha casa e agora está quase acabando. Ainda tevea colega dela que chegou aqui antes e se juntou ao frango, tomate, cebola, pimentão, pimenta, orégano, salsinha, milho e ervilha.
Para terminar essa grande merda que estou escrevendo, vou me iludir mais uma vez e procurarpor um e-mail que não vai chegar. Até poderia usar o telefone para conversar com quem deveriater mandado este maldito e-mail, mas "I wanna be fogotter and I don't wanna be reminded" .No fim a música é boa, se não for boa ainda não está no fim.

sábado, outubro 09, 2004

Meu suco de pessêgo está acabando.

A ventoinha do meu computador faz música eletrônica melhor que muitos que se consideram dj's.

O Atari é uma merda, cheio de tipos industrializados.

Outro baita set da ventoinha!

A vida só não é justa pois ninguém que pensa na vida é capaz de fazer justiça.


sexta-feira, outubro 08, 2004

Pior que uma indefinição apenas uma desilusão? Sempre me pergunto sobre isso. Uma indefinição é algo muito angustiante e me sinto muito mal com a angústia. Por outro lado se desiludir é algo devastador, parece que o futuro não virá e bate alguma depressão. Situações como estas são terríveis e não sei como consigo conviver com elas.

Até cheguei a pensar que desilusão fosse mais aceitável. Mas, pensando bem, acho que não é. Quando uma pessoa se desilude com alguma coisa é como se perdesse as bases e em frente só tivesse uma grande nuvem de incertezas. Apesar da aparente contradição, esta situação é bem clara pois se sabe que não se tem nada por esperar e que ficar parado não vai ajudar em nada. De alguma forma, a incerteza sobre o futuro parece, às vezes, animadora pois sempre existe a possibilidade de se chegar a uma situação melhor que a atual.

Apesar desse lado ameno da desilusão, nunca é possível chegar a uma conquista a partir dela sem antes passar por uma indefinição. É como se existisse um grande separador entre o que se pretende e o que se realiza. Não conseguir realizar algo implica em desilusão, mas antes se tinha uma grande indefinição, assim como antes de uma grande realização. Por isso acredito que é melhor passar pela cruel angústia de uma indefinição, na esperança de realização de algo importante, do que estar na clareza incerta deprimente das desilusões. Apesar disso, a sensação de angústia é uma das piores possíveis, mas sem a qual não vive realmente.

domingo, outubro 03, 2004

Dia de eleição! Que maravilha as ruas entupidas de papel, desempregados fazendo uma "boquinha" de urna e mais todas aquelas pessoas confusas para votar, ahh e todos meus amigos que tem título aqui em São Paulo trabalhando pela democracia.

Eu ainda tratei de justificar meu voto ausente do meu querido domicílio eleitoral. Até que foi bem simples. Mesmo assim a idéia de ser obrigado a fazer algo simplesmente por alguns políticos acham que isso fortalece o nosso tão almejado processo democrático me incomoda muito. Niguém foi obrigado a ir nas manifestações pró "Diretas". Esse fato por si só justificaria o livre arbítrio sobre a participação no processo eleitoral.

Nem sei como organizar minha idignação sobre a propaganda eleitoral. A programação da televisão e rádio mutilada às custas do dinheiro público para propósitos políticos, que, na maioria das vezes, se traduzem em propósitos particulares, já seria revoltante o suficiente para uma completa indignação.

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