quantum-field

Hoje acordo, felizmente sem despertador, satisfeito com os dois digitos de horas dormidas. Então decido que, apesar de ser sábado, vou trabalhar. Algumas horas entrar em rotação com a Terra, uma janta, um café-internetico de mais algumas horas, e, finalmente, sentado com o material de trabalho na mesa.

Tudo parece perfeito. Algumas almas penadas circulando nos corredores, mas nada de barulho, nem convites para jogar
ET. Então, quase que como uma alucinação, começo a ouvir uma música e não era Jesus Negão. A música persiste: tunts....tunts...tunts..tunts.tunts

Tem uma rave acontecendo aqui na USP!

Parece que o antigo contador pifou. A solução foi trocar. O último número que lembro era algo em torno de 900. Como a quebra já faz algum tempo, quebrei à mão a barreira dos 1000. A próxima ordem de grandeza só quando a próxima geração vier.

Já era, o carnaval passou e o ano parece que começou. Com nada de mais, ao que parece, mas parece que começou. Na verdade, tudo parece do mesmo jeito de sempre, com nada de mais, sem início mas com fim determinado.

E São Paulo está aqui, lá e em todos os lugares, sem fim e com começo, sempre bem determinado. Todos sabem quando aqui chegam, mas nunca sabem se um dia daqui sairão. Tudo bem previsível, mesmo que regado com esse caos urbano.

Enquanto tudo acontece, nada se pode prever. Nem o caos, nem o dia da chegada e nada que se possa imaginar com inteção de se determinar. Tudo bem paulistano, bem brasileiro e, talvez apenas para mim, nada familiar.