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Campo de anotações aleatórias que eventualmente pode criar algo útil.

quinta-feira, maio 25, 2006

Ás vezes, não sei o que pensar sobre certas coisas. Elas parecem tão fora da realidade que simplesmente não consigo entender o que passa na cabeça das pessoas que as fazem. Fica difícil estabelecer uma crítica ou um ponto de vista. A vontade é simplesmente de ir dormir e torcer para que a tal coisa não volte a acontecer no dia seguinte. O pior é que no dia seguinte e acabo tendo vontade de ir dormir novamente pois tudo se repete.

Todo santo ano, tanto nas universidade estaduais de São Paulo, quanto nas universidade federais, existem algumas agitações grevistas. Por vezes existem greves sérias, ou talvez eu que fosse muito ingênuo quando as considerava assim. Mas a banalização da greve realmente me deixa com vontade de ir domir.

Ouvi um rumor que nesta quinta-feira haveria uma paralização, como houve semana passada. Então vou ao site do SINTUSP, que nem mesmo vale a pena registrar o link, e acho coisas do tipo:



O BICHO JÁ PEGOU NA UNESP E NA UNICAMP

NA UNESP JÁ TEM GREVE DESDE ONTEM EM ILHA
SOLTEIRA; ASSIS PÁRA NA 5ª FEIRA COM INDICATIVO
DE GREVE; NA UNICAMP ATÉ OS ESTUDANTES JÁ
DECIDIRAM PARAR.
0,75% NÃO DÁ !

PROVOCAÇÃO NÃO! MAIS VERBAS SIM!!!

Agora que o movimento já pegou na Unesp e
Unicamp ninguém segura nossa luta!

• Vamos responder a provocação do Cruesp: oferecer 0,75% em maio;

• Vamos fazer crescer a verba da educação e das Universidades;

• Barrar a terceirização
(equiparação salarial com os funcionários da USP, extensão dos
benefícios e incorporação dos atuais terceirizados).


Nem consigo comentar, e realmente haveria o que comentar. Eu vou é dormir!

domingo, maio 21, 2006

Vale a pena registrar isso:

Classe média gasta 113 dias de trabalho por serviço "estatal"

Despesa anual de uma família com quatro pessoas abrange saúde, educação, previdência privada, segurança e pedágio

Contribuinte trabalha de 26 deste mês a 15 de setembro para substituir serviços que o Estado oferece, mas não com a eficiência que deveria

MARCOS CÉZARI
DA REPORTAGEM LOCAL
(FOLHA DE SÂO PAULO)


A classe média brasileira continua trabalhando mais para o Estado do que para si mesma. Estudo feito pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) mostra que as famílias de classe média gastam o equivalente a 113 dias de trabalho por ano apenas para custear despesas com saúde, educação, previdência privada, segurança e pedágio, serviços que deveriam ser oferecidos adequadamente pelo Estado aos contribuintes.
Para o advogado Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT e um dos autores do estudo, a "escravidão do contribuinte" é decorrente da ineficiência do Estado na prestação daqueles serviços.
Segundo o estudo, os contribuintes brasileiros trabalharão do dia 26 deste mês até o dia 15 de setembro apenas para custear a substituição de serviços públicos -que o Estado não oferece adequadamente- por itens de melhor qualidade, mas privados -ou seja, pagos.
"O contribuinte vai começar a trabalhar para a família comer, vestir, morar, comprar bens, gozar férias e poupar apenas no dia 16 de setembro deste ano", diz Amaral.
O trabalho para pagar esses serviços começa no dia 26, sexta-feira, porque até o dia 25 deste mês os contribuintes estarão trabalhando para outra finalidade: pagar os tributos devidos anualmente aos fiscos federal, estaduais e municipais (ver texto abaixo).

Segurança custa mais
"Os gastos com serviços privados vêm se acentuando ano a ano, de forma a comprometer cada vez mais o orçamento das famílias de classe média", afirma Amaral.
Para comprovar isso, ele diz que, na década de 70, aquelas famílias comprometiam 7% da renda para comprar os serviços. Neste ano, vão comprometer 31% -quase 3,5 vezes mais.
Trocando em números, o estudo do IBPT revela que os 7% dos anos 70 representavam menos de um mês de trabalho (exatos 25 dias). Em 2003 aquele período já era multiplicado por quatro, ou 102 dias. No ano seguinte eram 105 dias de trabalho, número que cresceu para 112 dias em 2005. Neste ano será necessário trabalhar mais um dia.
Para o IBPT, a classe média -que precisa trabalhar os 113 dias- tem renda familiar acima de R$ 3.000 e até R$ 10 mil por mês. Pelo estudo, famílias com renda até R$ 3.000 mensais são consideradas "pobres". Já as que ganham mais de R$ 10 mil são consideradas "classe alta". O estudo considera quatro pessoas por família: casal e dois filhos em idade escolar.
Um detalhe chama a atenção no estudo do IBPT: o crescente gasto da população com segurança. Isso se traduz em despesas com cercas elétricas, câmeras, vigilância particular (em geral, em grandes condomínios), veículos para ronda, coletes à prova de balas etc.
"Quanto maior a renda familiar, maior o percentual que as famílias despendem para garantir sua segurança." Hoje, diz Amaral, o quesito segurança ganhou tanta dimensão na vida das pessoas já há feiras mostrando as novidades do setor.

Mais que saúde e educação
Os dados do estudo comprovam isso. Na média da população brasileira, o gasto com segurança compromete 10 dias de trabalho por ano, ou 2,69% da renda bruta. Na classe pobre são 7 dias, ou 1,95% da renda; na média, 16 dias, ou 4,31%; e na alta, 27 dias, ou 7,28%.
"Os gastos com segurança pública e privada já superam os dispêndios com educação e saúde no país. É uma distorção do sistema", afirma Amaral.
Segundo estimativa do IBPT, os gastos com segurança pública no país em 2005 foram da ordem de R$ 60 bilhões. Some-se a esse valor cerca de R$ 70 bilhões dispendidos pelo setor privado. Essa soma de R$ 130 bilhões supera todo o gasto do Estado com educação e saúde.

segunda-feira, maio 01, 2006

Eu estava escrevendo algo um tanto machista e anti-capitalista. Em algum momento me perguntei sobre a razão de fazer tal coisa. Felizmente percebi que eram as razões mais fúteis possíveis e resovi apagar. Nunca soube bem quando fazer ou deixar de fazer uma coisa e normalmente, de tanto procurar o momento certo, deixei de fazer e deixei de não fazer.

Sempre bate aquela dúvida de como seriam as coisas no presente tendo feito ou não tendo feito algo. Normalmente não faço idéia alguma de como projetar o presente, mesmo assim tenho a impressão que me arrependo mais de não agir.

Como estava tentanto me lembrar, o desgraçado, milhonário, picarata e praticante confesso do abuso do poder econômico, Kya,
parecia estar ficando com a, acho eu que a Lindaura do Analista de Bagé, Paola. Bons tempos os do Analista de Bagé, que pegou a Lindaura pra criar, mas passou do ponto.

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