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Campo de anotações aleatórias que eventualmente pode criar algo útil.

quinta-feira, julho 20, 2006

Começou e era o fim. Daquele jeito não seria. Nada dava errado, mas também nada funcionava. Foram 45 minutos de bagunça, de tentativas equivocadas. Foi o fim, logo no começo.

Mas, então, vem o fim, e vem com cara de futuro. Dava a impressão que logo as coisas
iriam funcionar. Aí, logo no início, a continuação se apresenta. Foi gol, e golaço,
do cara que está lá para fazer o que tem que ser feito. É, foi aquele cara que correu
tudo que podia, que estava em todas que devia e, mais importantante ainda, em todas que não necessariamente deveria estar. Ele guardou uma. Era o bastante para o futuro. Aquela única bola que não queria balançar as redes se converteu em protagonista e a felicidade se encaminhou para os descrentes.

Mas isso não era o suficiente. Não bastava, ainda havia tempo para o melhor e para o pior. Nessas horas, o melhor só aparece de surpresa e tudo de pior está de carona com o ponteiro mais rápido, que nunca pára e a qualquer momento pode chegar. A angustia prevalece, nada de melhor nem nade de pior acontece.

Por fim, o começo se apresenta. Era da forma que tinha que ser, no improviso, no improvável, e estava lá ela, novamente, como protagosnista da felicidade. Mas por pior que se possa imaginar, não era o fim, havia mais além daquele gol colombiano que parecia não ser necessário.

Era necessário sim! Mas não para terminar, e sim para continuar. Por fim, não continuou. Foram aqueles dedos depositários de pouca confiaça que acabaram com a história no momento em que ela talvez devêsse seguir. E, ali, de forma descrente, todos acreditaram que a história poderia acabar nas mãos de quem não deveria e por fim acabou:

Internacional na semi-final!

sábado, julho 08, 2006

Eu apareci por essa bandas uma ano antes da copa de 82. Nada lembro dessa, que dizem hoje era jogada por uma seleção magnífica com ótimos jogadores, entre os quais o grande, ex-Inter, Falcão, e dirigida pelo há pouco falecido Telê. Um tal de Paolo Rossi tratou de acabar com minhas esperanças inconsientes.

México, 86? Hum... lembro que existiu alguma coisa. Acho que meu pai anotava os resultados. Nada mais lembro daquele momento. Dizem que Platini, pênaltis e traves tiraram Zico e companinha daquele mundial.

Ahhh... agora sim... Copa de 90, na Itália: claro, essa eu lembro. Lembro que consegui a figurinha número 1 de "chiclete", que era a da Itália. Alguma leva de amigos apareceu lá em casa querendo trocar dezenas de figurinhas pela cobiçada "número 1". Nunca terminei da tal coleção, mas sempre tive a primeira figurinha em mãos.

Bem, a Copa de 90 foi um pouco mais que uma coleção de figurinhas. A gurizada tinha um campinho de futebol. Era quase inverno: quando não estava frio chovia muito. Quando chovia muito, todos assitiam os jogos em casa. Quando estava frio, a gurizada ia jogar bola no campinho. Minha mãe não gostava que eu fosse lá pois aparentemente todo aquele frio e esforço físico me deixavam doente.

Depois veio a primeira fase: Escócia, Costa Rica, Suécia. Brasil!: três vitórias, então que venha a Argentina. Esta veio, e nos deixou pelo caminho. Chorava ao mirar pela janela um tempo muito chuvoso. Meu pai e meus tios não deixam de me consolar ao dizer que os jogadores estavam numa boa e que eram ricos: não estavam nem aí para o que o povo pensa.

A Copa de 94, nos EUA, não teve figurinhas, mas foi a mais emocionante para mim. Se não me engano, desta Copa, assisti todos os jogos. Rússia, Camarões e Suécia estavam no grupo do Brasil. Os dois primeiros perderam. A Suécia, no dia do aniversário do meu pai, empatou com o Brasil.

No dia 4 de Julho, dito dia da independênia do EUA, o Brasil pega justamente os comemorantes nas oitavas de final. Foi um jogo pesado, o lateral esquerdo, Leonardo, foi expulso. Ao final, Romário deu um passe para Bebeto que apenas acertou o passo e acertou a garrafa d´água que estava perto da trave direita do goleiro, por dentro, é claro. Ótimo: classificação garantida, que venha a Holanda.

A Holanda veio, e veio pesado. Apesar de tomar dois gols, buscou o resultado. O Branco, apesar de seriamente contestado, foi pro lugar do Leonardo, este excluido da Copa, e mandou uma bomba rasteira no canto esquerdo do goleiro da Holanda, com direito a contorsionismo do Romário, pego pelas câmeras mais inusitadas.

Aí, bem, aí era semi-final, era jogo contra a Suécia, a mesma da primeira fase. Era tarde da noite. Mas lembro que estava lá, vendo os gols perdidos por Romário e Mazinho. Era muito angustiante. Era difícil, ainda mais num ano tão barra pesada quanto foi 94 para os brasileiros e, ainda mais, para mim particularmente. Mas no fim, Jorginho acha Romário na área e este, dito baixinho, guarda o gol da classificação de cabeça, entre os gigantes da Suécia.

Na final contra a Itália estava quente. Não lembro de muita gente por perto, era inverno mas era quente. Aí foram 120 minutos sem gols. Pênaltis? Sim! Aí fica difícil até pra coração de pré-adolescente. Mas, realmente, a decisão do título seria nos pênaltis. Foi e deu Brasil, hoje o nosso odiado Galvão gritava, abraçado no nosso antigamente amado Pelé, "É tetra, é tetra..." Depois, até ouvi que o Brasil iria melhorar.

Já na França em 98, foi quase tudo uma brincadeira. Digo, brincadeira a menos da semi-final com a Holanda. Buscar empate na prorrogação e ganhar nos pênaltis é complicado até pra adolescente. Mas também, foi apenas isso, não lembro de muito mais dessa tal Copa. A final, bem a final foi um caso a parte. Foi tão patético que chegou a não ser. Não lembro nem mesmo dos gols.

Já 2002 foi sussegado. Da primeira fase, pouco lembro. Para as oitavas nem acordei a tempo: os últimos horários da ásia eram bem complicados. Mas os primeros eram melhores: nas quartas, acodei o pessoal por volta das 3h da manhã. Era frio, fogo era necessário. A Inglaterra saiu na frente, o jogo ficou complicado. Pelo menos ano final do primeiro tempo, numa dividida, o Brasil toma a bola, toca pra Ronaldinho que segue em diagonal da lateral esquerda até a grande área da Inglaterra, no caminho entortando dois ingleses, e por fim dando um passe pra Rivaldo que só espera a hora certa pra conferir as redes balançando. Depois o mesmo Ronaldinho trata de acertar uma cobrança de falta impossivelmente no ângulo que o goleiro inglês jamais pensaria que pudesse entrar uma bola de futebol.

Bem, depois, 2002 foi bem tranqüilho. Turquia, na semi ? Ah... Brasil ganhou e nem lembro de quanto e quem fez os gols. Final? "Alemanhã"? Nem hoje nem amanhã. Brasil penta-campeão. Pronto acabou!

Como é? Parreira técnico de craques? Não, isso não deve funcionar. Isso é armação, logo pensei em 2003. Bem, eles bem que conseguiram enganar. Mas nem mesmo o bolão do qual participei me faz lembrar de todos o jogos da Copa da Alemanha 2006. O hexa está escrito? Hahahahahaaaa

Bobagem... Não conheço o clima de São Paulo. Não gosto daqui. Nunca acreditei no hexa na Europa, nem mesmo no antigo penta. Já era, os invernos rigorosos da Copa da Itália não voltam. A bangunça do clima em 94 passou e nem em 2014 haverá algo parecido. Algo, não sei se o CO2, não sei se os cartolas acabaram com as Copas como elas costumavam ser.

Olê, olê, olê, olê, olê, olê... Inter... Inter...

domingo, julho 02, 2006

Queria registrar as minhas várias "premonições" sobre a eliminação do Brasil, mas na verdade isso era tão determinístico que merecia um "paper" de mecânica clássica.

No mais tudo no seu lugar. Quaisquer 3horas na cozinha acompanhadas de um bom vinho redem um ótimo prato. Talvez eu precisasse de uma faca mais eficiente, mas enquanto tenho um liquidificador, está tudo ainda sob controle.

E mais, tudo mais do jeito que tem que ser. Espere, ligue, desista! E a vida segue, apenas apresentando novos números para voltar ao "Espere, ligue, desista!"

É melhor aproveitar o sono tenro que as uvas, não as do Parreira, podem proporcionar, essas nunca me fizeram desistir.

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