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Campo de anotações aleatórias que eventualmente pode criar algo útil.

segunda-feira, julho 26, 2004

Hoje assisti o filme "Diários de motocicleta", do Walter Sales. Gostei muito das histórias
que foram abordadas, aprendi um bocado sobre a história do Che Guevara e reparei que
as desigualdedas daquela época são representações do mesmo sistema de hoje, que gera
as desigualdade de hoje.

Era interesante reparar nas grandes dificuldades tecnológicas que vinham atreladas à quase todas
situações. A única forma de comunicação era o correio, nem consigo imginar que tipo de remédios
eram usados e também era bastante evidente a carência por médicos. Já hoje, vou postar esse relato
num blog, existem remédios até para impotência e cirurgiões plásticos.

Mas parece que os grandes avanços em 50 e poucos anos não vão muito além, no que toca às situações
tratadas no filme. A injustiça social, por exemplo, está por todos lugares que ando aqui em São Paulo. Enquanto vejo lojas vendendo carros importados que valem milhões, me deparo com crianças fazendo
malabarismo nos sinas para conseguir algum trocado.

Claro que não tenho a pretensão e nem a capacidade de ficar aqui enumerando e comparando todas as
situações de injustiça que apareceram no filme e como elas se apresentam hoje, o mais interessante é
notar no que foi feito para tentar mudar isso e o que é possível de fazer hoje. Parece que o discurso comunista está um pouco em desuso, parece que lutar com armas é um bocado infrutífero hoje em dia, parece que reclamar é um tanto patético. Mas consegui descobrir uma pequena coisa que uma pessoa poderia ter feito para lutar contra a injustiça e o fez! Esse filme me fez pensar sobre isso, não que não costumasse, mas me fez, e espero que tenha feito o mesmo com muitos outros. Se cada um, dentro de
suas capacidades, pudesse lutar contra a injustiça, acredito que em algum tempo poderia haver uma
comparação muito satisfatória com o passado.

quarta-feira, julho 21, 2004

Motivos indignantes merecem gerar posts. Não bastasse não ter ido no jogo no
Inter, não bastasse não ter ido numa festa, não bastasse estar sem dinheiro as
coisas que tenho que fazer parecem não desenvolver como gostaria.

Claro que essas coisas poderiam estar um pouco melhores se não estivesse
perdendo meu tempo escrevendo isso. Se não tivesse saido com meu irmão neste
último fim de semana, se ele não estivesse passando uns dias aqui, se não
perdesse tanto tempo com meus amigos... Talvez, se nada disso tivesse acontecido
eu já estaria pirado!

Talvez o que seja mais complicado é ter uma vida monotemática. Pensar sempre nas
mesmas coisas, fazer sempre as mesmas coisas, ir sempre nos mesmos lugares,
reclamar sempre que reparo que tenho uma vida monotemática. Putz, isso tudo está
me enchendo muito o saco! Ainda se conseguisse largar da física e fazer alguma
coisa que não desse tanto trabalho e tão pouco dinheiro, não resolvereia meu
problema.

quarta-feira, julho 07, 2004

domingo, julho 04, 2004

Ainda não invetaram nada mais certo e previsível que o trabalho. Parece ser a única coisa
que dá os resultados esperados quando a dedicação é suficiente. Tudo mais parece incerto, parece
aleatório e sem lógica.

Algumas vezes, algum conjunto de acontecimentos improvavéis pode dar a impressão de que exista
algo de fundamental em nossas vidas. A tentação de acreditar neste tipo de idéia é grande pois
parece muito confortadora. Acredito que algumas vezes esse tipo de coisa realmente aconteceu,
contudo, hoje, me parece ter acontecido simplesmente por acaso e não movido por algo de
fundamental. Talvez, nesta última semana, mesmo quando algum conjunto de acontecimentos
improvavéis me deram a impressão de existir algo que os norteiem, na verdade tudo estava
acontecendo por mero acaso.

Ainda sinto que possa existir algo de fundamental em relação aos acontecimentos desta útlima
semana, só digo isso pois é o que sinto e não por ser o que gostaria que fosse verdade. Enquanto
não chego a uma conclusão definitiva sobre o assunto é melhor trabalhar sério. Pelo menos
tenho certeza que os resultados em Física são tão melhores quanto maior a dedicação.

sexta-feira, julho 02, 2004

Viagem parte III:

Até tinha esquecido de terminar o resto da história da viagem. Até que foi calmo de Chapecó
até São Paulo. Foram umas 12horas com algums buracos, outras crateras e um bocado de neblina
e chuva logo depois de Curitiba, o que deve ser a coisa mais normal do mundo quando se fala
em Curitiba.

Agora viagem mesmo, e pior, mais normal ainda é a maldita prova que estou fazendo desde
quarta-feira de tarde. Prova final de Gravitação e Cosmologia. Na quinta-feira cheguei aqui
por volta das 2:00 da tarde e ainda aqui estou, já é quase 5:00 da manhã de sexta-feira.
Agora me resta ir para casa, tomar um banho e levar o Marcio, um ex-colega de Física lá
de Santa Maria, até o aeroporto, voltar para cá e entregar a tal prova.

Espero que o findi seja recompessador...

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