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Campo de anotações aleatórias que eventualmente pode criar algo útil.

quarta-feira, junho 23, 2004

Viagem parte II:

Seguindo para o dia catastrófico, acordei por volta das 4 e meia da madruga. Tomei aquele café
de quem vai dirigir quase 12 horas. Peguei a estrada com um baita dum frio, ainda sem sol.
Parei em um posto perto de Concórdia, a estrada até lá é relativamente boa, podendo ser
um pouco mais perigosa conforme a quantidade de neblina que sempre aparece logo cedo do dia.
Abasteci e segui em frente.

Cerca de uma hora depois, quase 7 da manhã, vejo uma carreta numa reta praticamente plana,
sem veículos no sentido oposto. Nada de ofensivo e ou perigoso em ultrapassar a tal carreta,
certo? Bem, em 99,99....9% dos casos não, mas este foi o caso que impediu o 100%. Um sujeito
trafegava com a sua bicicleta na pista da direita, quase no acostamento, pena que quando, penso
eu, percebeu que vinha um carro nesta pista se assustou e resolveu vir para o meio da pista,
exatamente onde estava completando a ultrapassagem da carreta. Sinceramente, quando avistei
a bicicleta pensei que não conseguiria evitar o atropelamento e pisei no freio, agora quando
o cara resolveu vir para o meio da pista achei que não havia mais nada para fazer além de
procurar pelos pedaços de um corpo quando parasse. Resolvi desviar para esquerda para tentar
livrar o ciclista, não consegui. Contudo, consegui voltar para frente do caminho da carreta devagar
o suficiente para acertar a traseira direita do meu carro.

Quando parei o carro, pensei no saldo da operação:
1 cara morto,
a frente do meu carro destruída,
a traseira do meu carro destruída e
a frente de uma carreta destruída.
Felizmente, acertei o cara de raspão, ele estava bem e caminhava, a traseira do carro foi
pouco afetada e só pára-choque da carreta ficou um pouco afetado. Depois disso afetado fiquei
eu!

terça-feira, junho 22, 2004

Viagem parte I:

No domingo do último post, peguei a estrada para Erechim. Saí de Santa Maria por volta das
6 da tarde, em pouco mais de uma hora e meia passei em Cruz Alta para pegar a Michele, minha
colega de pós aqui na IF-USP. Esse trecho não chega a ser o mais terrível, contudo a estrada
tem uns partes de asfalto muito irregular e outros ainda sem qualquer sinalização. Menos mal
que não existem crateras na pista.

Segui a viagem. Em uma estrada estadual, acho que um pouco depois de Ibirubá, achei uma
cratera na pista, o que me custou uma roda dianteira direita amassada. Parei num posto logo uns
15mim depois e com algumas marteladas e um pouco de ar segui mais uns 15mim até um outro posto
em Tio Hugo. O borracheiro usou mais um pouco de força bruta e ar, então pude seguir viagem.

O resto do trajeto, que passa por Passo Fundo e chega em Erechim, é relativamente bom. Boa
sinalização e pista bem consevada, após Passo Fundo existe um trecho pedagiado
(valor de R$2,20 no sentido Passo Fundo - Erechim), este quase perfeito. Então, cheguei
em Erechim por volta das 11 da noite.

A segunda parte é que vai ser mais cruel ainda!!

domingo, junho 13, 2004

Acho que é a primeira vez que estou escrevendo da minha antiga casa, aqui em Santa Maria. Teria muitas coisas para escrever, mas o que é mais evidente para a época é o que vou relatar aqui. Quando chegar em São Paulo ainda vou escrver sobre as aventuras de se dirigir 1,3Mm nas estradas brasileiras.

O que me parece evidente hoje? Certamente o frio que está por aqui, tem alguma geada lá fora e temperatura está por volta dos 2 graus celsius. Meu quarto está praticamente uma geladeira e meu carro estava literalmente congelado quando saí do tal de Cazaum. Mas, ainda muito, evidente também é a quantidade de meninas, realmente meninas, bonitas que tem por aqui. É também engraçadamente evidente o fato delas apenas gostarem das pessoas que conhecem, é bastante difícil conseguir alguns minutos de conversa com elas sendo um desconhecido.

Não sei qual a maldita significância disto, mas vou tratar de ser um pouco menos gente do que sou. Essa esquema todo de ser respeitador é puta furada! O problema é que o comportamente inverso é, às vezes, adorado pelas meninas. Talvez para algumas pessoas isso seja bastante significante. Se for para chegar em casa, num frio destes, sozinho e ainda se queixando das coisas que todos já sabem como funcionam, é melhor tratar de ser significante nos termos que não me façam mais escrever este tipo de coisa.

terça-feira, junho 08, 2004

Ainda não consigo entender exatamente o que significa um minuto. Pode ser tempo suficiente
para mudar completamente de humor, ou conseguir algo magnífico ou ainda acabar com muita coisa.
Claro estou lembrando de uma propaganda que fala sobre o tempo, tipo "pergunte a um corredor
que perdeu a medalha de ouro o que significa um centésimo de segundo", mas percebo um
natureza diferente desta.

Isso tudo ainda está muito bagunçado na minha cabeça, certamente um dia possa entender isso
melhor. Apenas sei que o tempo parece ter outro andamento conforme o estado de espírito. Por
exemplo, tenho a impressão que passei muito tempo trabalhando, talvez pois tenha conseguido
fazer a conta que queria, e parece que estou faz apenas alguns segundos que estou lendo notícias,
vendo e-mails, enfim na frente do computador, quando na verdade já faz quase uma hora e meia.
Já pensou se cada um pudesse determinar a real duração de cada minuto de de sua vida?

domingo, junho 06, 2004

Acho que não sei por qual razão estou escrevendo. Também, se soubesse, não precisaria escrever.

Acho que estou com saúdades de casa, da minha família e do lugar onde cresci. Esse negócio de asfalto, concreto, livros e papers realmente não parece nada mais do que uma grande perda de tempo. As pessoas querem passar a vida toda, o tempo todo fazendo isso, quando na verdade poderiam fazer isso em metade do tempo e gastar a outra metade com as pessoas que gosta, nos lugares que gosta. Se as coisas funcionacem assim, o tempo não seria mais gasto, seria investido!

Estou disposto a investir uns quatro dias com a minha família. A distância é um problema, mas apenas quando ela se representa em falta de confiança. Já estive muito sozinho para me sentir sem confiaça, estou desconfiado?, que sair de um raio de 20km seria sair muito da minha zona de confiança, uma distância intransponível!

Contudo, uma garrafa de Bohemia Escura a mais na minha vida me faz muito mais resistente à distância. Espero que seja por causa daquela velha história que o álcool não muda as pessoas, apenas as torna como elas gostariam de ser.

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