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Campo de anotações aleatórias que eventualmente pode criar algo útil.

terça-feira, maio 31, 2005

Então, depois de dois anos de três messes, o mestrado está acabado!

A sensação de vazio logo depois foi enerme. Mas felizmente vou ter mais o quanto queira para me ocupadar daqui para frente. Demorou um dia para cair essa ficha. Acho que agora estou me sentindo melhor. As incertezas sobre o futuro próximo ainda estão presentes, mas minhas convicções são precisas. Ainda não sei quanto tempo vai levar para poder me sentir seguro como há algum tempo atrás.

Talvez agora tenha menos problemas para resolver. Mas não quero deixar nenhum deles para trás. A única coisa que me restava para justificar não encará-los de frente acabou de acabar. De alguma forma isso me assusta pois também não existe receita para resolver algumas coisas. Já esse negócio de física não tem mistério, pode ser trabalhoso, mas é direto e reto. Já no outro caso, em geral, por mais que me dedique, nada posso fazer se não descobrir a forma correta de encarar a situação. A grande coisa a fazer nesse momento é não me afundar em problemas físicos para justificar a falta de atenção com minha vida, tão carente de atenção.

sábado, maio 28, 2005

Acho que escrevo movido a angústia. Acho que esse é o sentimento mais terrível de todos, principalmente pois, para mim, sempre está associado a algo importante. Às vezes, sou incapaz de modificar o que me angustia, outras não, mas quando tenho amplo controle da situação jamais tenho esse sentimento.

Felizmente, agora, tenho algum controle sobre as coisas. Isso não alivia muito a minha angústia, mas pelo menos me apresenta um boa perspectiva futura. Se bem que tenho dúvidas sobre as coisas que posso ter algum controle. Enquanto tudo depende só de uma pessoa, as coisas parecem muito simples, quando depende de duas, ainda há solução, pode ser trabalhosa mas sempre possível. Contudo, problemas de vários corpos definitivamente não têm solução analítica.

Cada problema isolado que tenho parece ser, na medida que me sinto uma pessoa complicada, um tanto simples. Se pudesse parar o tempo e resolver um de cada vez, séria algo muito satisfatório. Mas minha realidade é muito diferente de alguns problemas isolados e, pior ainda, o tempo se nega a me dar ouvidos. Tudo junto acontecendo simultaneamente é um cenário muito real e desesperador. De fato, acho que até então, essa é época mais angustiante que já passei.

Talvez um dia, olhe para esses dias e repare que estava exagerando, que coisas não estavam tão complicadas quanto pensava. Torço muito para que este dia chegue pois só conseguirei entender minha situação atual desta forma se conseguir resolver todos os problemas que se apresentaram e quanto estiver passando por outra situação ainda mais complexa. As duas coisas me animam um pouco: a resolução vai me deixar em uma situação muito mais confortável agora e o futuro mais complexo só alcançarei se conseguir aprender com esta resolução, de forma que me sinta minimamente seguro para encarar situações ainda mais complexas.

quinta-feira, maio 26, 2005

Realmente tenho tem que aprender a ser humilde todos os dias. Quando tudo parece que vai funcionar alguma coisa dá errado só para mostrar que não existe controle total da situação.

Depois do dia de ontem, a única coisa que queria era uma boa noite de sono para poder trabalhar com tranquilidade hoje. Bem, a noite de sono até que não foi das piores, pelo menos consegui dormir sem ficar acordando de hora em hora. Então, depois de desligar o despertador, simplesmente apago novamente, o que me rende mais uma hora de sono. Ah, mas esse sono roubado do relógio é bem melhor. Agora só falta um bom café da manhã. Tá, não foi aquele mega-café, mas meia pizza quebra um baita galho. Aindda fui presenteado com um dia frio de sol, bem frio em termos paulistas, mas já suficiente para colocar um blusão de lã.

Quase nada poderia estar melhor, que dizer, só falta ter certeza sobre o mais importante, mas aí também já seria muito para um único dia. Enquanto espero, seria muito adequado terminar a apresentação da dissertação. Com um dia desses, na calma de um feriado, nada poderia ser mais adequado. Claro que poderia: existe dia melhor para fazer reformas barulhentas no Instituto que um maldito dia calmo de feriado?

quarta-feira, maio 25, 2005

Hoje não consegui dormir mais que quatro horas. Simplesmente não conseguia fechar os olhos. Tinha a impressão de estar muito seguro sobre o trabalho e a defesa propriamente dita. Agora tenho a certeza que não há motivos para segurança. Isso simplesmente já seria complicado suficiente para acabar com meu ânimo, tão sólido mas também tão volátil quanto uma pedra de gelo seco.

Tudo bem, se um dos motivos da falta de sono são as coisas que tenho que fazer, é melhor deixar de dormir e colocar a mão na massa. Mas um maldita distenção muscular e o tempo instável me obrigam a vir de carro para USP. Então, para fazer uns míseros 4km, levo mais que uma hora. Pelo menos ouvi no talo, pela zilhonésima vez, o Ride the Lighteing, que acho que nunca vou me cansar de ouvir.

Tudo, mas tudo mesmo, parecia conspirar contra minha felicidade. Então recebo um pouco de ânimo, justamente de quem eu, na maioria das vezes preconceituosamente, não esperaria muito. Parece que vou fazer uma prévia na sexta-feira pós-feriado, sabendo que um dos caras da banca já elogiou, e não pouco, o trabalho.

sexta-feira, maio 20, 2005

Realmente nada parece me animar. Estava com um sono terrível e apresentei um seminário um tanto disperso demais, de forma que percebi que quanto menos específico é um tema mais difícil é falar sobre ele. As pessoas que assistiram certamente não entederam muita coisa e isso é o suficiente para eu encarar as coisas de uma forma muito despreocupada, o que por sua vez me anima em nada.

Por outro lado, tenho uma enorme preocupação com o possíveis relacionamentos que posso ter. Tudo está tão incerto na minha vida que fico me perguntado se seria hora de levar alguma coisa que não trabalho a sério. Mas até parece que tenho alguma previsibilidade dos acontecimentos. Tenho me sentido muito confuso, o que infelizmente não abala minha confiança sobre o futuro. Alguém tem que me convencer que sou apenas mais uma partícula sobre ação de forças aleatórias, que não há nada de especial nisto e que nem eu nem alguém mais pode saber com certeza onde vou parar. Não consigo entender como não entendo isso e não passo a agir de uma forma coerente com a realidade. Isso tudo me deixa muito preocupado, o que por sua me anima em nada.

terça-feira, maio 10, 2005

Minha sala, minha cadeira, meu computador e minhas dúvidas: definitivamente não me sinto bem, não por estar de volta, mas por estar confuso. As dúvidas nada mais são do que o que meu trabalho, o grande problema sou eu.

Quando estava no sul era como se estivesse de férias, inclusive de mim mesmo. Tudo parecia tranquilo e não estava me preocupando com muita coisa. Mas aqui, volto a me deparar comigo e preciso com urgência me ocupar com outra coisa que me faça esquecer do meu grande problema. Felizmente minhas dúvidas podem me ajudar com isso.

Contudo, enquanto ainda não me ocupo, fico pensando como resolver essa situação definitivamente. Até então, nada me faz esperar que a solução não venha de fora, como se eu fosse a grande dúvida de outra pessoa.

domingo, maio 01, 2005

Bla bla bla...

Mais uma vez estou em casa, agora já há duas semanas. Estou ficando um tanto entediado. Quando venho aqui nas férias, tudo parece chato pois parece que Santa Maria está, justamente, em férias. Mas agora não, estou aqui em período de atividades regulares, mas tudo parece igualmente chato.

Logo que chego por essas bandas, sou recebido por uma colônia de bactérias que se instalam no meio na minha testa. Contentes com as instalações, elas resolvem se multiplicar e ocupar mais espaço, indo em direção aos seios da face. Na medida que a ocupação estava me causando muito incomodo, tive que tomar providências. Passados alguns dias, procurei acessoria, neste caso médica, e fui aconselhado a usar antibióticos por exatas duas semanas. Uma centena de reais de dispesa para meu pai e uma semana depois já me sinto melhor, contudo todo o feriado de Tiradentes foi perdido para sempre, assim como a centena de reais do meu pai.

Agora parece o momento certo de aproveitar as belezas femininas da cidade. Esse fim de semana vai ser legal. Não, ainda não meu caro! Veja que, dado que a maioria das pessoas estão com compromissos, boa parte delas não vai se dispor a sair apenas para gastar uns trocos e deixar de fazer o que precisam. Este é o caso do meu irmão e de alguns amigos. Depois ainda tem aquele pessoal que está devidamente ocupado sociosexualmente com as respectivas namoradas. Evidentemente, nada de errado com isso, apenas vou perdendo meus amigos para atividade evidentemente mais necessárias e prazerosas.

Tudo bem, ainda tem o próximo findi!!

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