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Campo de anotações aleatórias que eventualmente pode criar algo útil.

segunda-feira, outubro 31, 2005

Acho que há uma semana perdi um post inteiro. Aí não tive paciência de escrever tudo de novo. Falava sobre a derrota do Inter para o Juventude, da cadei de rádio para o pronunciamento do presidente do Tribunal Superior Eleitoral e do referendo sobre a venda de armas.

Bem, agora o Inter já ganhou outras duas partidas e parece que ainda é possível deixar o time da MSI em segundo. O tal pronunciamento me impediu de ouvir o gol de pênalti do Juventude, já nos acréscimos. Por fim, no tal referendo o "Não" ganhou.

Agora, o que parece quente é um filme sobre que aborda os conceitos da física quântica e suas possíveis conseqüências para as pessoas normais, entenda-se não físicos. O nome do filme é What the bleep do we know!? . Depois vou prestar atenção para quanto tempo ele vai ficar em cartaz.

Evidentemente, para os físicos, a física quantântica tem inúmeras conseqüências, como por exemplo fazer listas de exercícios de partículas elementares em pleno domingo.

sábado, outubro 22, 2005

Chega de "Festa da Democracia/Cidadania" !

Nunca estive de acordo com esse esquema de voto obrigatório. Nunca achei justo essa porcaria de "Voz do Brasil" e pronunciamentos em cadeia nacional de rádio e televisão, muito menos horário político. E hoje foi de mais!

Final do jogo entre Juventude e Inter, o árbitro marca um pênalti em favor do Juventude. O jogo estava 1x1, era um dos últimos lances do jogo, eis que, abruptamente, entra a voz Presidente do Superior Tribunal Eleitoral para fazer um pronunciamento à nação, em razão do referendo sobre a proibição da venda de armas que ocorrerá amanhã. Alguns minutos depois de uma fala completamente desprezível e sem conteúdo algum, volta a narração do jogo dizendo que o Inter perdeu de 2x1.

Acredito que as pessoas deveriam ter total livre arbítrio, evidentemente limitado apenas pelos direitos alheios. Não vejo como eu poderia violar o direito de alguém em querer ouvir a narração deste maldito pênalti e não esse pronunciamento ridículo sobre cidadania e festa da democracia, definitivamente patético!

Já que este maldito refendo está aí, que diga-se de passagem não serve para nada, dado o estatuto do desarmamento, noto que não quero perder mais um direito, embora não queira ou possa usá-lo. Votaria "Não" à proibição, caso não estivesse longe do meu domicílio eleitoral. Contudo, ter uma arma pode violar o direito à vida, a menos que alguns direitos seus sejam violados antes, o que por sua vez, legitimaria o uso de uma.

sexta-feira, outubro 14, 2005

Ás vezes as coisas se negam a funcionar. Você fica uma semana inteira trabalhando numa idéia para depois ver que não funciona. Você quase não dorme, quase não bebe, quase não faz festa e sua idéia definitivamente não é boa. Então chega a sexta-feira e com ela a chuva, aquele maldito sol que aqueceu a semana inteira e só prejudicou o seu trabalho esquentando a sua cabeça simplesmente some quando você realmente precisa dele.

E assim as coisas vão...

A única coisa que me dá alguma esperança neste momento é que Deus, se existir, escreve na radiação cósmica de fundo.

sexta-feira, outubro 07, 2005

Eu realmente não sei dizer tecnicamente quais são os problemas com a teoria eletro-fraca. Contudo, hoje, acredito que seja uma das teorias mais bonitas da física. Definitivamente fico muito empolgado em estudar e, ainda mais, em entender quais são as necessidades e idéias envolvidas na formulção desta teoria.

Quando pela primeira vez estudei relatividade geral, as coisas pareciam um tanto nebulosas, mas sempre tive a idéia de que era uma teoria fechada e em princípio sem aproximações. Isso parecia muito bonito e empolgante: bastava assumir alguns princípios, ou pelo menos dois explicitamente ligados ao problema, e pronto! Alguns anos de muito estudo e lá está a teoria da gravitação clássica elegantemente fechada.

Pouco tempo depois do primeiro contato com uma teoria tão bem formulada, me perguntava sobre o que seria uma teoria quântica de campos. A primeira idéia que tinha era algo muito deselegante, repleto de aproximações mas que, no fim do dia, varrendo alguns infinitos para baixo do tapete, a coisa toda funcionava e esta era a grande razão para se levar as coisas a sério. Confesso que essa foi minha impressão durante quase todo o tempo em que tive alguma consciência do que tratava essa teoria.

Então, justamente hoje, percebo que estava errado em relação a esta última teoria. Em princípio, falando pelo menos da teoria eletro-fraca, esta me parece ser muito bem formulada, com idéias precisas que dão lugar a estruturas matemáticas que por sua vez inferem conseqüências físicas: tanto as já conhecidas na época (cuja descrição era procurada), quanto desconhecidas (cujas contrapartidas físicas passaram a ser procuradas). Evidentemente, na hora de fazer as contas, aparecem várias aproximações, o que por sua vez hoje não entendo como contaminante da formulação teórica.

Contudo, mesmo em relatividade geral, que em princípio parecia algo muitíssimo elegante, precisamos tomar aproximações para fazer algo não trivial. É muito curioso como os preconceitos se desfazem com um pouco de estudo. Talvez um dia, volte a ler isso e chegue à conclusão que, mesmo expressando meus preconceitos e como me livrei deles, esteja tomando um tratamento preconceituoso.

segunda-feira, outubro 03, 2005

Eu fico me perguntando se, caso o time da MSI tivesse ganho seus dois jogos que foram anulados, todas as partidas sob suspeita seriam anuladas. Realmente tenho sérias dúvidas que isso seria feito.

Penso também na questão psicológica. A MSI poderia alegar que, mesmo que seu time não tenha sido prejudicado diretamente, o juíz tentou irritar seus jogadores abalando seu lado psicológico, o que parece ter acontecido. Mas o que se pode dizer do Inter que no sábado era líder e antes de jogar no domingo tem três pontos anulados e perde a liderença e, ainda mais, tinha a responsabilidade de jogar com um concorrente direto muito qualificado?

Ninguém pode provar qualquer coisa sobre o que levou a estes acontecimentos ou se teriam sido diferentes no caso que imaginei. Esse é o grande problema associado ao poder. Sempre é possível fazer tudo em conformidade com as leis, mesmo que se esteja favorecendo ou prejudicando alguém e, no fim do dia, os detentores do potencial de ação apenas podem dizer que nada pode se provar contra às suas ações. Isso acontece desde meu departamento até o Palácio do Planalto.

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