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Campo de anotações aleatórias que eventualmente pode criar algo útil.

sexta-feira, junho 24, 2005

Deve ser um problema da minha cabeça, mais especificamente dos meus neurônios sobrevivemtes. Nesses últimos dias, pensei numa variedade de coisas para escrever e agora a única coisa que me resta em mente é o esquecimento dessas coisas. Nunca me considerei um ser de memória invejável, mas ultimamente tenho tido muita injeva das minhas células nervosas que deixaram a vida. Talvez elas estejam de férias, desconectadas da realidade, então consideraria tais células os organismos vivos mais afortunados deste mundo, contudo, apenas se puderem voltar à realidade plenamente descansadas.

Realmente estava precisando de uma desconexão. Passei trabalhando muito desde o início do ano, praticamente sem férias psicológicas, que é, de longe!, o mais fundamental de todos os descansos. Agora o futuro que tanto esperei se apresenta aos meus olhos, finalmente. Mais um ou dois messes no limbo e volto à vida: coisas novas para estudar, trabalho novo para fazer e um início de mês relativamente sussegado com alguma grana na conta.

Mas, com certeza, o melhor de tudo é a possibilidade de poder planejar a vida. Alguma segurança é fundamental para se fazer isso, felizmente agora ela se apresenta de forma consistente. Mas nada de certo, é apenas uma possibilidade. Pelo menos vai depender apenas de meus neurônios poder realiazar algo sustentável, que não me dirija a outros perídos de incertezas estruturais e que me permita algumas férias psicológicas.

terça-feira, junho 14, 2005

É impressionante como as coisas parecem ridiculamente evidentes depois que conseguirmos entendê-las pela primeira vez. Isso já não era novidade para mim para muitas coisas. Já passei horas, dias ou semanas tentando entender algum problema, buscando uma solução e quando finalmente conseguia sempre parava e reparava quão óbvia era a tal solução e como poderia ser tão idiota em perder tanto tempo. O tempo sempre cobra pelo aprendizado e isso me preocupa muito.

Talvez o problema maior se apresente no próprio tempo. Podemos levar uma vida para aprender a viver o tempo. Ás vezes fico entediado, apenas querendo dormir e não enfrentar os problemas. Como se não bastasse o tempo que perco não resolvendo alguma coisa, também sinto que deixo de viver. Em geral, nunca podemos desenvolver alguma teoria ou método que seja correto, apenas podemos saber o que não funciona. Isso parece a coisa mais cruelmente correta sobre a natureza. Talvez pior que isso seja reparar que o tempo gasto para verificar que algo não funciona está irremediavelmente perdido para vida de uma pessoa. Ainda assim, quando achamos o caminho, talvez possamos dizer que vivemos.

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