Campo de anotações aleatórias que eventualmente pode criar algo útil. sexta-feira, fevereiro 17, 2006
Treze anos depois, o Inter volta a jogar uma partida pela Libertadores. Pouco mais de uma década de vida tinha naquela época, e não muita coisa lembro. Em linhas gerais, foi uma participação ridícula aquela: de quatro clubes em um grupo apenas um era desclassificado, proeza que o grande time de Antônio Lopes conseguiu alcançar.
Hoje, com um empate "redículo" com um pseudo-time venuzuelano, o Inter voltou a participar da maior competição do continente. O técnico do momento é o Abel Braga, cujas características que vêem à mente são as de fumante e barrigudo. No Rio Grande, ele deve estar bem servido de fumo de churrasco, de forma que tende a enaltecer suas características mais marcantes. Bem, eu poderia tentar lembrar o que o atual técnico do Colorado já ganhou. Se bem me lembro, em 1988, no dia no aniversário da minha mãe, em meio a uns 8 gremistas, o Abelão ganhou o Gre-Nal do século. Pena que menos que uma década de idade eu tinha, pouco mais que isso posso me lembrar sem ler algum registro. Acho que nada mais que um Gre-Nal do século ganhou o Abel. No ano seguinte fomos à Libertadores, acho que chorei um punhado de lágrimas quando, em pleno Beira Rio, nos pênaltis, perdemos a chance de ir à final. Acho que era um time paraguaio, mas tenho certeza que o Abel não ganhou. Tenho alguma outra lembrança do Abel, acho que por volta de 1996. Devia ter mais que uma metade de três decádas de vida. Devia lembrar do que aconteceu e com precisão de quando aconteceu. Mas não, só lembro que o Abel não ganhou. Nada além de uma derrota. E assim, talvez, vou me perdendo nas lembraças do que as pessoas chamam de memória. Gostaria de lembrar das coisas com riqueza de detalhes, de descrever as cenas como um grande escritor. Mas eu não consigo, nunca escrevi bem, nunca tive memória boa, mas tenho certeza que o Abel não ganhou.
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