quantum-field

Tenho que registrar um acontecimento relacionado ao nome deste blog. Semana passada, sem perceber, quantizei meu primeiro campo escalar: grande coisa, para não usar expressão pior. Sei lá mais quantos campos vou quantizar nessa vida, espero que sejam muito, mas que a quantidade não indique mesmice. Até agora não há nada que tenha escrito que não me faça pensar que isso tudo que estou escrevendo é uma grande bobagem.

Vou tentar salvar esse post para um dia voltar aqui e ter um mínimo de dignidade para ler isso.

Pois bem, vi um filme bem interessante este último domingo: "Liegen Lernen", em bom alemão. Em fatos o filme parece simples, mas em idéias é bem mais interessante que um simples "simples". O cara se apaixona, ainda adolescente, mas a menina tem que se mudar e eles se separam. Depois o cara fica com uma menina que gostava dele, depois pula a cerca com mulher com quem eles dividiam a casa, depois namora um mulher mais velha. Depois disso tudo ele acaba achando que ama uma mulher, mas sempre lembra da primeira por quem se apaixonou. Por fim ele chega a conclusão de que esta menina, com quem estava conversando, era tão simples com outra qualquer, o que lhe dá alguma certeza que ele realmente ama a mulher com quem estava.

Muito simples, não? Como pude achar algo de interessante nisso? Ainda não sei direito, talvez seja porque pense que não há nada de especial em alguma pessoa em específico. Tanto eu como qualquer outro somos perfeitamente substituíveis. Provavelmente me apaixonaria e amaria dezenas de meninas da mesma forma que por alguma em especial, provavelmente seria tão especial para elas como algum outro cara em especial.