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quinta-feira, agosto 25, 2005

Existem coisas muito difíceis de serem entendidas. Alguma outra vez, pensei sobre a paixão, que certamente não é uma delas. Mas agora, me deparo com um sentimento que carece de entimento, nome ou mesmo uma vaga definição.

Descobri que está acontecendo uma mostra dos filmes do falecido diretor polonês Krzysztof Kieslowski. Fiquei muito surpresso com isso pois tenho a oportunidade de ver ou rever os filmes dele, algo que seguidamente tenho vontade de fazer, mas por falta de tempo ou estrutura sempre deixo para um momento futuro. Definitivamente, para mim, alguns de seus filmes são as coisas mais misteriosas de todo o universo, assim como o sentimento, o qual não tenho a mínima condição de expressar, que tenho quando os assisto.

Jamais esquecerei a noite chuvosa de domingo do mês de julho do ano de 1997 que assisti pela primeira vez "A Dupla Vida de Véronique". O mais surpreendente de tudo é que achei esse filme por acaso, na tv aberta. Era uma cena erótica, sem diálogos, mas com muito mais conteúdo do que todas a palavras poderiam expressar. Certamente os atores contribuiram muito para isso, talvez o cenário também. Contudo existe algo de singular, que não se pode descrever e que apenas consigo lembrar: a luz. Nada se pode falar sobre a luz desse filme, a única coisa que se pode fazer é vê-la.

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